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Orientação Profissional Baseada em Psicologia Positiva

Desde cedo somos questionados sobre a nossa escolha profissional. Não raro as crianças ouvem a fatídica pergunta: O que você vai ser quando crescer?Algumas respondem com gracejos, outras com profissões que acreditam serem empolgantes como bombeiro, astronauta, professor… e ainda há aquelas que respondem simplesmente que ainda não sabem. Com o passar dos anos esse questionamento torna-se mais importante e a resposta a ele mais urgente.

A entrada do adolescente no Ensino Médio e a chegada iminente do vestibular também contribuem para que esse questionamento fique em evidência. É importante frisar que a escolha profissional é uma das fases mais angustiantes que um adolescente pode passar, isso deve-se, entre outras coisas, pela precocidade em que essa escolha deve ser realizada: entre 16 e 18 anos em média. Pode-se citar também a expectativa familiar relacionada á esse momento que pressiona o jovem a tender para uma ou outra profissão e outro fator não menos importante é o desconhecimento sobre suas aspirações, metas, características e habilidades.

O presente artigo objetiva discutir algumas contribuições da Psicologia Positiva afim de de auxiliar o adolescente a escolher uma profissão. Iniciaremos este artigo abordando algumas questões específicas da adolescência e o desafio da escolha profissional. Em seguida abordaremos a importancia das estratégias de Orientação Profissional para adolescentes com idades entre 14 e 17 anos, e como este processo pode auxiliar o adolescente a fazer uma escolha mais consciente. Finalmente destacaremos algumas contribuições da Psicologia Positiva no que se refere a Orientação Profissional, bem como exemplificaremos algumas estratégias desta para auxiliar no processo desafiante.

Os Desafios da Escolha Profissional na Adolescencia

A adolescencia é caracterizada como uma fase do desenvolvimento humano conturbada, e de transição, onde o jovem precisa confrontar-se com mudanças sociais e fisiológicas.  Assim, para o adolescente, a entrada no mundo adulto, representa ao mesmo tempo desejos e ansiedades.

As mudanças psicológicas e fisiológicas vivenciadas pelo adolescente  transformam as relações desses com seus país, familiares, profesores, enfim com o mundo que o cerca, fazendo-o vivencia ruma crise de identidade, um conflito entre abandonar sua identidade infantil e a de construir uma nova identidade., que venha a restituir seu senso de exstência (Aberastury e Knobel, 1984).

Ao viver esta etapa de transição o adolescente, em geral, apresenta lutas, rebeliões e desafíos ao fazer a transição da infancia para a idade adulta. Em meia a turbulencia da adolescência, o jovem tenta projetar seu futuro.

O adolescente ao se deparar com o momento da escolha profissional , precisa levar em consideração questões referentes ao mercado de trabalho, bem como suas preferencias e características individuais, além de lidar com uma série de pressões familiares e culturais no que se diz respeito a escolha profissional (Levenfus, 1997). Ou seja, podemos dizer que na escolha profissional estão envolvidos fatores, pessoais, culturais e sociais.

Em suma, o proceso da escolha profissional, em geral, ocorre para muitos na adolescencia, que como vimos por sí só representa uma fase turbulenta, marcada por mudanças bio-psico-sociais e  por uma série de indefinições. 

Orientação Profissional.

A insegurança diante da escolha profissional é algo normal, no entanto, este proceso é carregado de dúvidas, que não devem ser encaradas como um grave problema. Assim, o momento da escolha profissional deve ser enfrentada com tranquilidade tanto pelo adolescente quanto por sua familia, afinal toda decisão presupõe risco e incerteza (Freitas, 2000).

Diante de dessa grande responsabilidade, ou seja,  fazer uma escolha que provavelmente influenciará sua vida e  futuro, o adolescente pode sentir-se ansioso e impotente.

No mundo extremamente complexo em que vivemos, há uma série de possibilidades e caminhos, muitos deles atraentes seja por seu aspecto financeiro, social ou de status. O mercado de trabalho apresenta muitas opções, o número de cursos de graduação cresce vertiginosamente a cada ano para atender as demandas contemporâneas.

Nesse cenário, há milhares de jovens que precisam decidir em qual curso ingressar, e mediante o número de cursos de graduação existentes se sentem despreparados e inseguros para fazer uma escolha que julgam ser definitiva. Nesse contexto, começam a criar parâmetros de escolha que nem sempre são os mais adequados como: facilidade para ingressar na Universidade, curso que julga ter maior retorno financeiro, escolha de pais e/ou amigos, dentre outros.

É comum vermos, por exemplo, um adolescente mudar de ideia sobre sua opção de curso várias vezes durante um curto período de tempo, principalmente no ano que vai prestar o vestibular. Pode-se explicar esse fato porque toda escolha envolve perda. Ao escolher um curso abre-se mão de outros sem ter certeza alguma de que aquele curso escolhido é o melhor. Muitos desses temores devem-se à falta de informação sobre si mesmo e o mercado de trabalho. A escolha geralmente é feita pela fantasia que se tem de determinadas profissões como Engenharia, Administração, Medicina e Direito (BOCK, 1997)

Porcentagem de Matrículas 2012 (INEP, 2013)

Prova disso é o levantamento do Instituto Nacional de Educação Superior (INEP), do MEC (2013), que mostra que apenas dez cursos representaram 48% do total de matrículas, que totalizaram 7,305,977 em 2012: administração (833.042), direito (737.271), pedagogia (602.998), ciências contábeis (313.174), enfermagem (234.714), engenharia civil (198.326), serviço social (172.979), psicologia (162.280), Gestão de pessoal e recursos humanos (157.753) e engenharia de produção (157.753).

Orientação Profissional Baseada em Psicologia Positiva

A escolha por engenharias teve aumento de 52%. Tal fato se deve pela retomada de investimentos nessa área a partir de 2008 e a consequente melhora na oferta de vagas e remuneração salarial. Apesar do aumento da matrícula, os cursos de engenharia apresenta também um alto índice de evasão. Enquanto a evasão geral segundo Instituto Nacional de Educação Superior (INEP) foi de aproximadamente 17%, a evasão dos cursos de Engenharia, segundo pesquisas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), é de aproximadamente 42,59%.

Esses dados reiteram que a escolha somente visando boa remuneração e do aquecimento de uma área de mercado é falha, o que leva à frustração e consequentemente ao alto índice de troca de curso e Evasão do Ensino Superior no nosso país. Segundo dados da Folha de São Paulo, em 2013, aproximadamente 17% dos estudantes brasileiros de ensino superior não conseguiram completar a faculdade, sendo os cursos de Ciências, matemática e computação e Engenharia, produção e construção, com o maior índice de evasão.

O despreparo das instuições de ensino médio e a importância da orientação profissional:

Outro fator que dificulta e escolha de uma carreira, refere-se ao despreparo das instituições de ensino médio que preparam o aluno, ensinando-lhe somente conteúdos e fórmulas que precisam para passar na prova de admissão do concurso escolhido. Poucas vão além disso e propõem atividades e projetos que ajudem os alunos  trabalharem suas emoções em relação à esse momento de transição e facilitam o processo de autoconhecimento.

Cria-se então uma situação em que os adolescentes apesar de terem responsabilidade com o vestibular e outros concursos desde o último ano do Ensino Fundamental II, período que abrange do 6º ao 9º anos (a antiga 8ª série), em geral não tem a maturidade necessária para lidar com suas emoções e expectativas. Além também da óbvia defasagem de conhecimento sobre o mercado de trabalho, impossibilitando, assim, uma escolha consciente.

Por isso, a orientação profissional é de suma importância no processo de escolha, mesmo daqueles jovens que se dizem decididos em relação à vida profissional. Dentre os benefícios da orientação, podemos citar o autoconhecimento, informação profissional e espaço para dialogar sobre as diversas emoções sentidas nesse período (NETO, 2005)).

O número de possibilidades profissionais aumenta a cada ano o que também contribui para o sentimento de que o jovem não conseguirá fazer a escolha correta. Assim, a maioria dos adolescentes  procura formas que consideram mais fáceis para resolver o conflito e fazer uma escolha profissional, como por exemplo guiar-se pela remuneração, status profissional, facilidade em ingressar no curso escolhido ou agradar a familiares e amigos.  

As formas de escolha baseadas nos critérios anteriores resolvem temporariamente o conflito mas posteriormente podem se tornar problemas ainda maiores, já que é exigido dedicação e empenho para vencer os obstáculos que aparecem na jornada acadêmica e/ou profissional que só é possível quando há interesse e gosto por aquilo que está aprendendo/fazendo.

Os índices de evasão estudantil ainda são alarmantes principalmente em profissões consideradas rentáveis como por exemplo as Engenharias. (INEP, 2012)

Contribuições da Psicologia Positiva para a Escolha Profissional na Adolescencia

Abordaremos a partir deste momento algumas contribuições provenientes da Psicologia Positiva, que podem auxiliar no proceso de orientação profissional na adolescencia. Serão abordados os conceitos de talentos e pontos fortes (Buckingham e Clifton, 2010) e de Forças de Caráter (Seligman e Peterson, 2004). Iniciaremos esta sessão definindo os termos supracitados, para, em seguida, relacionar o trabalho com os mesmos no âmbito da orientação profissional para adolescentes.

O que são Talentos?

Talentos são definidos como padrões naturalmente recorrentes de pensamento, sentimento e comportamento que possam ser aplicados de forma produtiva e manifestados em experiências de vida caracterizadas por anseios, aprendizagem rápida, satisfação e atemporalidade. Os talentos são considerados inatos, uma espécie de matéria prima indispensável para o desenvolvimento de pontos fortes.

De acordo com a definição supracitada, mesmo traços a primeira vista negativos podem ser chamados de talento se puderem ser usados de maneira produtiva. Por exemplo, a meticulosidade e o detalhismo, podem ser talentos se a pessoa se encontrar em uma função onde é necessário observar detalhes e ser meticulosa.

Clifton desenvolveu instrumentos e entrevistas para identificação de talentos. Porém estes também podem ajudar a descobrir como potencializar talentos para desenvolver pontos fortes dentro dos papéis específicos desempenhados na vida profissional e até mesmo pessoal.

Uma revisão dos conhecimentos e das habilidades que você adquiriu pode fornecer uma idéia básica de suas capacidades, mas uma consciência e um entendimento de seus talentos inatos proporcionarão uma visão clara e objetiva das principais razões por traz de seus êxitos constantes.

O que são Pontos Fortes?

Pontos fortes são definidos como a capacidade de se ter um desempenho constante, quase perfeito, em uma determinada tarefa. Além disso, ao exercer um ponto forte a pessoa sente satisfação.

Não é possível desenvolver um ponto forte por meio da prática e da repetição. O desenvolvimento de pontos fortes, em qualquer atividade, pressupõe talentos naturais. Para criar ou desenvolver um ponto forte é necessário aprimorar os talentos, com conhecimento e técnica. Enquanto os talentos são inatos, conhecimento e técnica podem ser adquiridos por meio do aprendizado e da prática.

Em muitas funções podemos adquirir o conhecimento e as técnicas necessárias para um bom desempenho. Com isso, estaremos desenvolvendo uma habilidade, não um ponto forte.

Para Clifton e seus colaboradores, o fato de aprender uma técnica não o levará necessariamente a um ponto forte, a não ser que você tenha como base o talento. Sem um talento subjacente, aprender uma técnica o levará a desenvolver uma habilidade na melhor das hipóteses, ou, o ajudará a ficar um pouco melhor naquela atividade. Na pior das hipóteses tentar aprender uma técnica poderá estressá-lo ou exauri-lo.

            Quando chega o momento de uma escolher uma profissão os jovens pensam em diversos fatores, mas raramente como relacionar as seus talentos epontos fortes á sua futura ocupação. Geralmente desprezam ou desconhecem os talentos que possuem e acreditam que ainda vão poder se tornar outras pessoas completamente diferentes do que são atualmente, essa crença na transformação faz com que ele não utilizem seus talentos e pontos fortes apresentados no cotidiano e passem a buscar, e tentar  desenvolver em vão talentos que consideram mais importantes ou rentáveis, forçam-se a criar talentos e pontos fortes que não existem em si, que se adequem ás profissões e não ao contrário (BUCKINGHAM e CLIFTON, 2010).

            Dentre as atividades de Orientação Profissional, a avaliação e o mapeamento de talentos e pontos fortes é de extrema importância não somente para a escolha de um curso (técnico ou faculdade) ou ocupação (estágio e\ou trabalho), mas também para escolhas relacionadas ad projeto futuros e a um modelo de carreira que o jovem poderá selecionar de forma mais consciente.

            No início do processo de orientação profissional muitos adolescentes não tem ideia de que é talento ou ponto forte. Desta maneira, é necessário que haja um momento de psicoeducação, onde essse conceitos serão explicados, bem como será abordada a importância do autoconhecimento. A partir da descoberta daquilo que fazem melhor e que experimentam bem estar em realizar prosseguimos para a escolha de cursos e atividades mais adequadas, ao repertório de talentos e pontos fortes.

            Essa descoberta é realizada através de leituras baseadas na teoria dos talentos, e também através de exercícios, dinâmicas e vivências no cotidianas que são propostas durante as sessões de orientação profissional. A maioria dos jovens fica surpresa e animada com os resultados alcançados a curto e provavelmente a médio prazo (em um futuro, agora mais atraente e promissor). Quando reconhecem e se apropriam de seus talentos e  pontos fortes os adolescentes, em geral, começam a reconhecer  o seu lugar no mundo,

O que são forças de caráter ou qualidades humanas?

Para Seligman (2002), as forças de caráter ou qualidades humanas são traços morais e podem ser desenvolvidas. Segundo o autor, por meio da prática, per­sis­tência, ensinamento e dedicação as forças podem se enraizar e flo­rescer. Logo, é possível construir e desenvolver as forças (quali­da­des). Podemos aprender a pru­dência, a humildade ou o oti­mis­mo (forças).

Petersons e Seligman (2004) desenvolveram o VIA-IS, este foi aperfeiçoado inúmeras vezes. A versão do VIA-IS está dispo­nível na internet em www.positivepsychology.org em várias lín­guas. O teste leva cerca de 30 minutos e pode ser feito na internet. O relatório de feedback fornece à pessoa as suas 5 principais for­ças (qualidades).

O VIA-IS foi desenvolvido para descrever as diferenças individuais de qualidades positivas de caráter (processos e meca­nismos psicológicos que definem as virtudes).

A cultura procura incentivar e dar suporte às forças por meio de instituições, rituais, modelos (pessoas, a exemplo dos ídolos e personalidades), parábolas, máximas e histórias infantis. As ins­ti­tuições e os rituais funcionam como ensaios que permitem as crianças e adolescentes praticar e desenvolver forças (quali­dades) em um lugar seguro com orientação explícita. Assim, o proceso de orientação profissional baseado em Psicologia Positiva  procura mapear e  desenvolver forças no jovens: cidadania, liderança, gentileza, inteligência social, inte­gri­dade, persistência.

            Em alguns casos a profissão “inicialmente escolhidas” não se adequa aos valores e forças de caráter prevalentes no jovem, sendo que isto poderá gerar  conflitos futuros. Um adolescente no 2o ano do ensino médio tendo como aprimeira força de caráter o amor e entre seus talentos dominantes relacionamento, empatia e carisma, optou inicialmente por  fazer engenharia civil, por acreditar ser uma carreira promissora e que seria apoiada pela família.

Porém, ao longo do processo de orientação profissional, através do trabalho com forças de caráter, talentos  desistiu da carreira supostamente promissora e, resolveu fazer um curso na área de saúde (que se harmoniza com seus principais pontos fortes “cuidar de pessoas em situações de adversidade”, “ser empático com pessoas em situação de dor ou doença”, “socorrer pessoas quando necessário”. O jóvem em questão fez vestibular para Medicina, tendo passado para uma boa universidade, apesar da grande concorrência.

            A nosso ver, quando a escolha do jóvem está alinhada com seus talentos, pontos fortes e forças de caráter, ele apresentará maior disposição para estudar, bem como vencer o desafio de estudar e administrar o estresse decorrente do vestibular.

            Em suma, a utilização de instrumentos e estratégias provenientes da Psicologia Positiva auxiliam o adolescente a fazer uma escolha profissional baseada em suas características dominantes, importantes para o sucesso profissional, como talentos e pontos fortes. Essas ferramentas podem ajudar o adolescente a rever expectativas e metas profissionais, bem como encontrar caminhos e fazer escolhas mais alinhadas com quem se é.

Enquanto os talentos são inatos e relativamente auto­má­ti­cos, as forças (qualidades) costumam ser mais voluntárias (Seli­gman, 2002). As forças envolvem escolhas acerca de sua aqui­si­ção (quero ou não adquirir uma determinada força), quando será utilizada (momento de sua utilização) e de como será aperfei­çoa­da. Com tempo, esforço e determinação as forças podem ser ad­quiridas praticamente por qualquer pessoa relativamente sau­dável.

Conclusão:

Há uma estreita relação entre o reconhecimento das próprias características pessoais e escolha profissional consciente que acarretará sucesso profissional e bem estar pessoal.

Segundo Platão, filósofo grego: “O começo é a metade do todo, o trabalho de Orientação em Psicologia Positiva com adolescentes e jovens visa ajudar a criar “novos começos de carreiras e de vidas mais produtivas e saudáveis.

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Por: Profa. Dra. Mônica Portella e Esp. Ariadne Gomes

Por: Profa. Dra. Mônica Portella (Doutora em Psicologia pela UFRJ; Pós Doutora em Psicologia pela PUC-Rio; Cordenadora do curso de Pós Graduação em Psicologia Positiva: uma Integração com o Coathing e Diretora do PSI+ Consultoria e Educação)

Esp. Ariadne Nunes (graduada em Psicologia (Especialista em  Psicologia Positiva pelo Psi+, Professora e Supervisora Clínica no CPAF-RJ e Psi + e Orientadora Profissional.

Referências Bibliográficas:

Censo da Educação Superior 2012, INEP. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=14166&Itemid=> Acesso em: 20 de fevereiro 2015

ABADE, Flávia Lemos. Orientação profissional no Brasil: uma revisão histórica da produção científica.Rev. bras. orientac. prof,  São Paulo ,  v. 6, n. 1, jun.  2005 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-33902005000100003&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  27  abr.  2015.

Bock, Sílvio D. (2002). Orientação Profissional: A Abordagem Sócio-Histórica. São Paulo: Cortez.

Portella, M (2012). Teoria da Potencialização da Qualidade de Vida. Rio de Janeiro: CPAF-RJ

Portella, M. (2013). A Ciência do Bem –Viver. Rio de Janeiro: CPAF-RJ

Seligman, M. (2002). Positive Psychology, positive prevention, and positive therapy. In:   Handbook of positive psychology. New York: Oxford University Press.

Seligman, M. (2009) Felicidade Autêntica: usando a nova Psicologia Positiva para a realização permanente.Rio de Janeiro: Objetiva.

Seligman, M. (2011) Florescer: uma nova compreensão sobre a natureza da felicidade e do bem estar. Rio de Janeiro: Objetiva.

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